Aportar 10 mil reais todos os meses é um valor considerável para conhecer variados produtos financeiros e fazer uma diversificação completa e eficiente.
Investindo esse valor, você estará na média do mercado e terá facilitada a sua tarefa de construir um bom patrimônio.
Porém, a maior dificuldade dos investidores, depois de se organizar financeiramente, é justamente saber onde aplicar de maneira inteligente o seu montante.
Você também sente essa dificuldade?
Se você já sabe a importância de fazer um bom planejamento financeiro para aportar todos os meses e já conhece muito bem a necessidade de ter uma reserva de emergência, continue a leitura para saber como fazer a diversificação do seu portfólio.
Pois, considerando que diversificar os seus ativos é o meio mais eficaz de ter segurança nos momentos de instabilidade do mercado e maior retorno nos momentos de alta e no longo prazo, a seguir mostrarei como fazer isso de acordo com cada perfil de investidor.
Ressalto que não se trata de recomendações de compra, mas sim exemplos generalistas de alocações baseadas nas características gerais de investidores considerados conservadores, moderados e arrojados.
Confira:
Para o investidor CONSERVADOR, ou seja, aquele que tem aversão ao risco e preza pela segurança, o recomendável é priorizar as aplicações de RENDA FIXA, que não há tanta volatilidade e tem retornos constantes.
A diversificação dentro de renda fixa está relacionado ao momento macroeconômico que vivemos, além do seu momento de vida.
Uma possível distribuição a ser feita poderia ser: 30% em Renda fixa atrelada ao IPCA, 30% em Renda Fixa prefixada e 40% em pós-fixada.
Se o seu perfil é de um investidor mais MODERADO, que aceita ter uma parcela do seu dinheiro exposta a Renda Variável, mas deseja que a maior parte ainda esteja alocada com um menor risco, uma simulação de distribuição pode ser:
Cerca de 20% em renda variável, onde poderia conter uma parcela para Fundos Imobiliários (FII), Ações e ativos internacionais como ETFs. Os demais 80% poderiam ser direcionados para uma carteira de Renda Fixa, tendo ativos pré fixados, pós e híbridos. 10% em Renda Fixa Prefixada; 5% em Fundos Imobiliários (FIIs), 5% em Ações, 5% em ativos internacionais (BDRs e ETFs), 15% em Renda Fixa IPCA e 30% em Renda Fixa Pós-Fixada.
E por fim, se você é um investidor mais ARROJADO, que tem boa tolerância aos riscos e a volatilidade comum e esperada do mercado, pode aumentar a sua exposição aos ativos de Renda Variável e consideravelmente o seu retorno.
Um exemplo de diversificação de uma carteira mais arrojada pode ser: Quase 50% exposto em Renda Variável, incluindo Ações, Fundos Imobiliários, ETF’s e a outra parcela em renda fixa, seguindo a sugestão acima de ativos pré fixados, pós fixados e híbridos.
Se você tem o montante de 10 mil reais para diversificar todos os meses e não sabe bem por onde começar, as proporções apresentadas podem dar um direcionamento de como cada perfil distribui a sua carteira.
Porém, não devem ser tomadas como únicas opções e seguidas à risca sem um estudo individual e personalizado de cada investidor, pois além do perfil devem ser levados vários fatores em consideração para montar a sua carteira.
Dentre eles, destaco: o seu momento de vida atual, estado civil, dependentes, objetivos e metas de curto, médio e longo prazo, expectativas para a aposentadoria e mais, que diferenciam cada investidor, assim como suas alocações de ativos.
Portanto, se você deseja ter um planejamento personalizado e uma carteira de investimentos exclusiva para o seu perfil e para os seus planos individuais, precisa de ajuda especializada.
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