Em período eleitoral, as expectativas sobre o novo ocupante do mais alto cargo do Poder Executivo, deixam a sociedade, em geral, com os ânimos agitados.
Mas, principalmente, investidores e empresários sofrem ainda mais com esse sentimento devido à volatilidade, já esperada, do mercado alguns meses antes e após as eleições.
Isso ocorre porque as incertezas políticas afetam diretamente em várias questões, como a taxa de desemprego, a bolsa de valores, a taxa de câmbio, a dinâmica dos investimentos e do consumo, entre outros fatores.
Com as especulações e estatísticas sobre a posição dos candidatos, o mercado financeiro é influenciado e pode passar por oscilações.
Como a taxa de câmbio e a Ibovespa – que é o principal indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na B3 – oscilam de acordo com as pesquisas eleitorais, em virtude das propostas de cada candidato, o dólar pode subir ou cair, afetando toda a balança comercial.
Na Bolsa de Valores, se os investidores pagam mais em determinado ativo, os preços tendem a subir. Porém, se a maioria vender suas posições, resultando em uma oferta maior do que a demanda, os preços tendem a cair.
Concluindo, as expectativas do cenário político podem valorizar ou desvalorizar as empresas e consequentemente isso refletirá na volatilidade da bolsa.
É importante saber também que a potencial vitória de determinado candidato pode facilitar ou dificultar o financiamento da dívida pública, e no segundo caso, afetar as contas do governo, prejudicando investimentos nas áreas da saúde e educação, por exemplo.
Portanto, quanto mais acirrada for a disputa presidencial, maior a volatilidade do mercado e da economia no geral.
Há também a interferência das agências de classificação de risco, que são empresas independentes que têm o objetivo de avaliar o risco de crédito de instituições públicas e privadas para os investidores.
Elas avaliam o país no cenário eleitoral e de acordo com a nota emitida podem influenciar a entrada de capital. E esse é mais um fator que gera insegurança em investidores e consumidores e faz com que o mercado desacelere.
Mas a questão mais importante é: O que fazer diante desse cenário de maior volatilidade e insegurança?
E não tem segredos na resposta. O planejamento financeiro é sempre a opção mais recomendada, principalmente quando a probabilidade de variações no mercado é maior.
Isso significa montar uma carteira diversificada e equilibrada que esteja de acordo com o seu momento atual, com os seus objetivos e com o seu perfil de investidor.
Esse tipo de planejamento garante uma maior proteção diante de situações que causem alterações nos preços dos ativos e prepara para maiores expectativas de retorno no longo prazo.
Lembre-se que independentemente do candidato vencedor, o crescimento do seu patrimônio e a sua tranquilidade financeira no presente e no futuro depende exclusivamente de suas ações e do seu planejamento.
Portanto, se você quer estar preparado para passar por qualquer cenário político e econômico, comece agora a tomar o controle dos seus investimentos.
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