Existe uma crença de que investir fora do país é somente para pessoas muito ricas ou que pretendem morar fora, mas se beneficiar de produtos financeiros do exterior pode fazer parte da estratégia de investimentos de qualquer pessoa.
O que motiva essa escolha por cada vez mais brasileiros é a maior diversificação, os maiores rendimentos e a proteção do patrimônio em uma moeda forte.
Como o aumento da inflação é uma realidade recorrente no Brasil, manter o dinheiro lá fora, aumenta a sua proteção e impede que em momentos de baixo desempenho no mercado, a carteira toda sofra impacto.
Ao investir apenas no Brasil, você tem acesso a somente cerca de 1% das ações das empresas do mercado global, já nas Bolsas Norte Americanas esse número aumenta para quase 50%.
Ou seja, seu dinheiro estará exposto a um ambiente mais competitivo e mais propenso a fazer negócios, o que garante um risco menor já que a nossa moeda também sofre muita interferência em relação ao ambiente político interno e externo.
Principalmente se você é novo no mundo dos investimentos ou é mais conservador, pode achar que investir no exterior é algo muito trabalhoso ou uma possibilidade para poucas pessoas, mas atualmente isso é algo que está ao alcance de todos.
Porém, assim como investir no mercado local exige conhecimento, para aplicar no exterior isso é ainda mais importante, por isso o ideal é sempre contar com ajuda de especialistas no assunto.
O guia descrito abaixo irá te ajudar a compreender como essa pode ser uma opção viável para você.
Ressalto, mais uma vez, que para investir lá fora, você não precisa sair do país, pois é possível acessar os investimentos pelas plataformas de corretoras locais através de Fundos de Investimentos, BDRs e ETFs. A seguir descrevo brevemente cada uma delas:
1) FUNDOS DE INVESTIMENTOS:
São uma das maneiras mais fáceis de investir, pois funcionam como qualquer outro fundo de investimento, mas com essa vantagem a mais.
Para saber se o fundo conta com algum nível de exposição global, é imprescindível que ele tenha alguma referência a essa classe de ativo: seja no nome ou na lâmina de informações essenciais. Dessa forma, sempre vale checar se o fundo escolhido realmente irá se expor a outras economias.
Por exigência regulatórias, os fundos destinados a investidores de varejo, podem destinar até 20% do seu patrimônio líquido para ativos no exterior. Já para investidores que possuam pelo menos R$ 1 milhão reais investidos – aqueles descritos como qualificados -, o fundo de investimento pode destinar até 100% de seu recurso para o exterior.
2) BDRs – BRAZILIAN DEPOSITARY RECEIPTS:
Os BDRs são certificados que representam ações emitidas por empresas do exterior, mas que são negociados na Bolsa de Valores Brasileira (B3).
Com eles, é possível investir em ativos estrangeiros sem tirar o dinheiro do Brasil, possibilitando ao investidor uma exposição a ativos globais sem ter que deslocar parte do seu capital para uma corretora estrangeira.
E com as novas regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os investidores que possuem menos de R$ 1 milhão de reais investidos, podem comprar ações de empresas internacionais como Google, Apple, Facebook e muitas outras.
3) ETFs – EXCHANGE TRADED FUNDS:
Os ETFs são fundos de índices que buscam replicar de maneira fiel a carteira de um índice, seguindo o seu desempenho.
As cotas desses fundos são negociadas no pregão do mesmo jeito que as ações, com a diferença de que cada cota representa uma carteira com dezenas de papéis inclusos.
Os ETFs mais tradicionais são os que replicam a composição do Ibovespa, mas na B3 é possível investir em fundos de índices que replicam o S&P 500, que é a principal referência do mercado americano, como é o caso do IVVB11.
Se você entende a importância de investir e cuidar do seu patrimônio frente a facilidade de investir no exterior, não há motivos para abrir mão de vantagens, como a exposição a moedas mais fortes, diversificação geográfica, maiores dividendos, proteção contra o risco Brasil.
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