Se você busca boas oportunidades para conquistar seus objetivos financeiros e aumentar suas expectativas de rentabilidade, investir no mercado de ações é uma ótima opção de renda variável.
No mercado de ações, as empresas de capital aberto negociam partes do seu capital social na BOLSA DE VALORES, que é uma espécie de plataforma de negociações de ativos entre empresas e investidores.
No Brasil, a Bolsa de Valores é chamada de B3 e ela apresenta tanto o mercado primário – os ativos são negociados entre emissor e investidores -, quanto o secundário – os ativos são negociados entre os investidores.
Ao comprar os papéis de uma empresa você se tornará um sócio dela e terá o direito de participar dos lucros obtidos e as formas de remuneração irão depender do tipo de ação, que podem ser ORDINÁRIAS (ON) ou PREFERENCIAIS (PN).
AÇÕES ORDINÁRIAS (ON)
As ações ordinárias, ou ON, têm duas características principais, o direito ao voto e o tag along, que é uma maneira de garantir que os acionistas minoritários de uma empresa possam deixar a sociedade em caso de mudança na direção da empresa.
Ela é indicada para o investidor que deseja ter mais controle sobre as decisões da empresa, porém é importante saber que o direito ao voto é proporcional ao número de ações.
AÇÕES PREFERENCIAIS (PN)
As ações preferenciais, ou PN, não dão direito ao voto e nem ao tag along, porém garantem a preferência em alguns pagamentos relacionados aos papéis.
Assim, os dividendos serão pagos preferencialmente aos detentores dessas ações e em caso de problemas como liquidação ou falência, o reembolso também será prioritário para quem possui esses papéis.
Sabendo disso, a próxima questão é saber COMO INVESTIR EM AÇÕES.
As três maneiras principais de investir em ações são: através de FUNDOS DE AÇÕES, ETFs (exchange tranded funds – fundos de investimentos em índice de mercado) ou INDIVIDUALMENTE. Saiba mais sobre elas:
FUNDOS DE AÇÕES
Os fundos de ações são modalidades coletivas que podem apresentar portfólios variados e os investimentos são administrados por um gestor.
Os fundos são lançados no mercado com uma estratégia de ação já definida e possibilita a exposição a diferentes empresas. Assim os interessados em participar do lucro compram as cotas que representam parte do patrimônio da empresa.
Nesse caso, a maior parte do portfólio é destinada a negociação na bolsa de valores a partir de variadas estratégias e perfis de risco.
ETFs
Os ETFs também são fundos de investimentos, porém com a particularidade de que eles procuram replicar os resultados de um índice de mercado, diferente de um fundo com gestão ativa em que o gestor toma as decisões com mais liberdade.
Como a gestão dos ETFs é passiva, o gestor realiza as compras e vendas de ações com os critérios do indicador. Dessa forma, quem adquire as cotas do fundo se expõe diretamente ao índice, que também é uma maneira de diversificar a carteira.
INVESTIR INDIVIDUALMENTE EM AÇÕES
Nesse caso, o investidor será o responsável por realizar as operações de compra e venda e as escolhas dos ativos podem ser feitas de maneira autônoma ou com a ajuda de profissionais, o que é mais indicado.
Uma dúvida comum de muitos investidores ao entrar para o mercado de ações é em relação ao valor mínimo necessário para a compra.
E na verdade não existe um valor mínimo, pois apesar das negociações padrões serem feitas em lotes com 100 papéis é possível usar o mercado fracionário, onde o investidor pode comprar em unidades, de 1 a 99.
Porém é preciso ficar atento, pois independentemente de ter comprado R$ 1 ou R$ 1 milhão em ações é preciso entregar a declaração do Imposto de Renda e o pagamento do imposto sobre os ganhos precisa ser pago no mês seguinte à venda das ações.
O atraso ou o não pagamento está sujeito à multa diária de 0,33%, até o limite de 20% do valor devido, acrescido de juro mensal que é proporcional à Taxa Selic.
A principal regra que te ajuda a pagar menor imposto é a que garante a isenção de imposto sobre as vendas de ações até o valor de R$ 20 mil mensais.
Essa regra é valida para operações “comuns” com ações e negócios com ETFs, BDRs e opções e contratos futuros não têm essa vantagem.
Se você não efetuar o pagamento ou pagar um valor menor do que deveria, será necessário emitir um novo Darf para acrescentar os encargos que são calculados em um programa da Receita Federal chamado Sicalweb.
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